Silas Malafaia discursa na Av. Paulista ao lado de Michelle Bolsonaro. Reprodução
O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) deu entrada em um processo judicial contra o pastor Silas Malafaia, um dos mais ferrenhos críticos do partido nos últimos anos.
O PT está acusando o líder religioso de cometer crime contra a honra devido a uma declaração feita durante um evento custeado por ele que contou com a presença do ex-presidente inelegível e de seus aliados, em fevereiro passado na Avenida Paulista.
Durante seu discurso, o pastor acusou o PT de ter “invadido o Congresso Nacional” para destituir Michel Temer em 2017. O diretório partidário está buscando uma compensação financeira de R$ 20 mil.
A partir dos 12’24” do vídeo abaixo está a fala que está sendo questionada judicialmente pelo partido do presidente Lula:
O líder da Assembleia em Deus Vitória em Cristo, ao citar tal espisódio, faz referência a um protesto organizado pela CUT e pela Força Sindical no qual os participantes reividicavam a renúncia do presidente Temer e se opunham às reformas trabalhista e previdenciária.
Iniciando com uma marcha partindo do Estádio Mané Garrincha em direção ao Congresso, o protesto coordenado e financiado pelas centrais sindicais causou bloqueios no trânsito da cidade. Segundo o deputado Paulo Pereira da Silva, apenas a Força Sindical mobilizou 800 ônibus transportando manifestantes para Brasília.
Entretanto, ao chegarem à Esplanada, foram recebidos pelas forças policiais com spray de pimenta, golpes de cassetete e lançamento de bombas de gás lacrimogêneo, em procedimento que não foi observado, aliás, com os manifestantes bolsonaristas de 8 de janeiro.
Fonte: DCM
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