Deputado do Republicano, Jim Jordan se autodenomina um dos ‘membros mais conservadores’ do Congresso americano
O presidente da comissão encarregada da divulgação do relatório contendo decisões sigilosas do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), é um aliado de Donald Trump e se autodenomina “um dos membros mais conservadores” do Congresso dos Estados Unidos. Jim Jordan, deputado do Partido Republicano, preside a Comissão de Judiciário do Congresso. Recentemente, o grupo publicou um documento na última quarta-feira (17) que alega a existência de censura no Brasil e inclui despachos que estavam sob sigilo tanto no Supremo quanto no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A comissão foi criada em 1813 e tem a responsabilidade de supervisionar o Departamento de Justiça americano e examinar propostas legislativas. Jordan lidera o grupo desde o ano passado.
Originário de Ohio, o congressista de 60 anos cursou economia na Universidade de Wisconsin, onde se destacou como campeão do torneio universitário de luta livre. Possui graduação em direito pela Universidade da Capital, em Columbus, Ohio, e mestrado em Educação pela Universidade Estadual de Ohio.
Ele está no Congresso dos EUA desde 2007 e foi um dos fundadores do Freedom Caucus, do qual foi o primeiro presidente. O grupo reúne parlamentares da vertente mais conservadora do Partido Republicano e defende posições mais à direita em assuntos como política fiscal e imigração. Jordan mantém uma relação próxima com Donald Trump, que o presenteou com a Medalha Presidencial da Liberdade em 2021 e o apoiou em sua campanha para a presidência da Câmara no ano passado.
De acordo com a comissão encarregada de investigar os eventos de 6 de janeiro de 2021, quando apoiadores de Trump invadiram o Capitólio, sede do Legislativo americano, o congressista desempenhou um papel significativo nos planos do ex-presidente para reverter o resultado eleitoral que deu a vitória a Biden.
Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S. Paulo.
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