Pautas importantes aguardam definição, sendo adiadas até a segunda semana de abril. Entre elas, a prisão do deputado Chiquinho Brazão, um dos suspeitos pela morte de Marielle
A Câmara dos Deputados
decidiu estender o período de recesso para celebrar a Páscoa, optando por não
realizar sessões de votação durante esta semana. Tal medida, que abarca tanto o
plenário da Casa quanto as comissões temáticas, foi uma solicitação feita pelos
líderes partidários e prontamente acatada pelo presidente da Câmara, Arthur
Lira. O objetivo é permitir que os parlamentares dediquem seus esforços às
negociações eleitorais em curso, destaca a CBN.
A decisão ganha relevância à medida que se aproxima o
prazo final da janela partidária, estabelecido para a próxima sexta-feira, dia
5 de abril. Durante esse período, os parlamentares têm a liberdade de trocar de
partido sem correr o risco de perderem seus mandatos, um fator que intensifica
as articulações políticas neste momento.
Enquanto isso, questões de alta importância aguardam definição,
sendo adiadas até a segunda semana de abril. Entre elas, destaca-se o caso da
prisão do deputado federal Chiquinho Brazão, acusado pela Polícia Federal de
envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco, em 2018. Sua prisão
preventiva necessita do aval da Câmara, porém, até o momento, o assunto não foi
sequer analisado pela Comissão de Constituição e Justiça. Apesar de já haver um
parecer pela manutenção da prisão de Brazão, a votação ainda está pendente.
O parlamentar permanecerá detido até que sua situação seja
resolvida, visto que a confirmação da prisão requer o voto de pelo menos 257
deputados, a maioria absoluta da Câmara. A votação será realizada de forma
aberta, com o registro dos votos dos parlamentares.
A demora na análise desse caso tem suscitado
críticas e mal-estar entre os parlamentares, especialmente diante de recentes
operações da Polícia Federal que visaram membros do Legislativo.
Fonte: Brasil 247 com informações da CBN
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