Em sua 5ª fase, operação investiga o superfaturamento de contratos de coleta de lixo, luz e água
O estado de Santa Catarina
enfrenta uma crise política sem precedentes com a marca de 22 prefeitos presos
por suspeita de corrupção. A recente prisão do prefeito Clézio Fortunato e do
vice Jaime Antonio de Souza, de São João do Itaperiú, durante a quinta fase da
Operação Mensageiro, deflagrada nesta segunda-feira (29), aprofundou ainda mais
a investigação sobre irregularidades administrativas em municípios
catarinenses.
A maioria dos prefeitos presos foi eleita no mandato
2020/2024 e é alvo das investigações da Operação Mensageiro, que tem como foco
o superfaturamento de contratos de coleta de lixo, luz e água. O esquema,
considerado o maior caso de corrupção da história de Santa Catarina pelo
Ministério Público estadual, trouxe à tona uma série de prisões e escândalos
que abalam o cenário político local, destaca o site ND+.
A Operação Mensageiro, em sua quinta fase, levou à prisão de 19
prefeitos, excluindo os vices, em uma investigação que ainda está em andamento.
Além disso, outras operações como a Travessia e o Et Pater Filium revelaram
casos adicionais de corrupção em municípios catarinenses.
Destaca-se o caso peculiar de Bela Vista do Toldo, onde
dois prefeitos foram presos em momentos distintos. Adelmo Alberti, alvo do
Mensageiro, foi sucedido por Alfredo Cezar Dreher, que também acabou preso em
uma etapa posterior da mesma operação.
Das 22 autoridades municipais presas,
apenas quatro permaneceram no cargo, enquanto 13 renunciaram após as prisões,
quatro tiveram seus mandatos cassados e um está afastado do cargo.
Fonte: Brasil 247 com informações do site ND+
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