O ex-juiz e senador Sergio Moro (União-PR). Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Alvo de investigação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por seu período como juiz da Lava Jato, Sergio Moro (União-PR) diz que não há nenhum “fato ou prova” que o incrimine. O senador ainda chama a acusação de ter se unido a Gabriela Hardt e a Deltan Dallagnol para desviar R$ 2,5 bilhões de “mera ficção”.
“O fato objetivo descrito no relatório provisório da Corregedoria do CNJ – e ainda pendente de aprovação- é que foram devolvidos diretamente de contas judiciais da 13ª Vara de Curitiba para a Petrobras, vítima inequívoca dos crimes apurados na Operação Lava Jato, cerca de R$ 2,2 bilhões, sem que nenhum centavo tenha sido desviado. Idêntico procedimento foi adotado pelo STF à época”, diz Moro em nota.
Ele lembra que deixou a 13ª Vara Federal de Curitiba em 2018 e diz que a fundação citada pelo CNJ, que ficaria com o dinheiro de uma multa aplicada contra a Petrobras nos Estados Unidos, foi planejada depois disso.
O senador ainda alega que “jamais participou da discussão ou consulta a respeito dela”. “A especulação de que estaria envolvido nessa questão, sem entrar no mérito, não tem qualquer amparo em fato ou prova, sendo mera ficção”, completa.
Fonte: DCM
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