Parlamentares receiam que uma eventual reversão da prisão de Chiquinho Brazão seja interpretada como um gesto de desafio à autoridade da Corte e da PF
Parlamentares têm
buscado orientação junto a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em
decorrência da prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). Segundo a
coluna da jornalista Andréia Sadi,
do G1, a intenção é evitar qualquer movimento que possa ser interpretado
como retaliação ao Supremo ou à Polícia Federal. Chiquinho Brazão foi preso
pela PF sob a suspeita de ser um dos mandantes da morte da vereadora Marielle
Franco (Psol-RJ).
Uma das preocupações dos parlamentares é o receio de que a
reversão da prisão de Brazão seja interpretada como um gesto de desafio à
autoridade da Corte. “E foi exatamente isso que ouviram de ministros da Corte:
preocupação de que a soltura de Chiquinho possa ser apenas uma reação, ‘efeito
backlash’- como parte de um combo de retaliação ao STF e também à PF - que mira
em investigações crimes cometidos por políticos”, destaca a reportagem.
A Polícia Federal, contudo, avalia que
uma eventual soltura de Brazão não teria impacto significativo nas
investigações em andamento. Apesar disso, alguns agentes criticam uma eventual
decisão do gênero, argumentando que o caso envolve um"crime de sangue",
em contraste com os casos de corrupção, que costumam receber mais atenção e
corporativismo político.
Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da jornalista Andréia Sadi, do G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário