O ministro atribuiu a fuga a várias falhas no estabelecimento prisional, incluindo o “relaxamento da vigilância”
Durante uma audiência na Comissão de Segurança Pública da Câmara nesta terça-feira (16), o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, declarou que a fuga dos dois detentos do presídio de segurança máxima de Mossoró (RN) “foi a única e será a última” no sistema penitenciário federal.
O ministro atribuiu a fuga de Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, ocorrida em fevereiro, a várias falhas no estabelecimento prisional, incluindo o “relaxamento da vigilância”. Segundo Lewandowski, a falta de revisões diárias, equipamentos obsoletos e falhas nos protocolos de segurança contribuíram para a fuga da dupla, que permaneceu foragida por 50 dias até ser recapturada em Marabá, no Pará.
Rogério e Deibson fugiram após abrir um buraco atrás de uma luminária, cortando duas cercas de arame com ferramentas de uma obra local. A fuga, considerada a primeira na história do sistema penitenciário federal, inaugurado em 2006, levantou críticas à atuação do governo federal.
O deputado Sargento Gonçalves (PL-RN) destacou que a operação de recaptura foi marcada pelo “fracasso”, questionando a eficácia das medidas adotadas. Em resposta, Lewandowski afirmou que a direção do presídio foi afastada e que está em curso um processo de licitação para aprimoramento do sistema de segurança.
“A volta dos presos para Mossoró demonstra exatamente a confiança da administração na segurança daquele presídio federal”, ressaltou o ministro, acrescentando que há verba disponível no Fundo Penitenciário para as obras necessárias, realizadas em conformidade com a legislação vigente.
Fonte: Agenda do Poder com informações da g1
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