Foragido desde que matou um motorista de aplicativo após acidente em alta velocidade com seu Porsche, Fernando Sastre de Andrade Filho (24) é estudante de engenharia na Universidade Presbiteriana Mackenzie e pertence a uma família de empresários que atuam no mercado imobiliário e de materiais de construção civil. Ele tem participação em quatro empresas de seus familiares.
O nome de Fernando consta no quadro de sócios da incorporadora Sastre Empreendimentos Imobiliários, registrado na Receita Federal, junto do pai, de um tio e um outro parente. A companhia é sediada na capital paulista e atua na construção de edifícios, venda, aluguel e loteamento de imóveis.
O setor imobiliário é a principal área de atuação da família. O pai de Fernando também é sócio da Irmãos Andrade Construtora (2012) e da Sastre Engenharia e Urbanismo (2018).
O negócio mais antigo da família é a F. Andrade, distribuidora de ferro e aço para a construção civil fundada em 1993. A companhia fornece materiais para grandes bancos, supermercados e redes de fast food. O Porsche 911 Carrera GTS conduzido por Fernando durante o acidente estava no nome justamente dessa empresa.
Momento em que Porsche bate em carro e mata motorista de aplicativo. Foto: Reprodução
Fernando aparece como único sócio da FF Andrade Serviços Administrativos, empresa que presta serviços de escritório e apoio administrativo. A companhia tem um capital social de R$ 100 mil e foi aberta em 2018, quando o motorista foragido tinha 18 anos.
O acidente envolvendo o empresário ocorreu na madrugada de domingo (31), na zona leste de São Paulo, e matou o motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana (52), que estava trabalhando na ocasião. A mãe de Fernando, Daniela Cristina de Medeiros Andrade (45), foi até o local do acidente e pediu à Polícia Militar para levá-lo ao Hospital São Luiz Ibirapuera devido a um “ferimento leve” sofrido por ele.
Os policiais permitiram que ele fosse levado até o hospital, mas foram até o local posteriormente para realizar o teste do bafômetro no empresário e foram informados de que ele não havia dado entrada em “qualquer hospital” da rede São Luiz.
A mãe, o empresário e o advogado dele foram procurados pela PM, mas as ligações feitas não foram atendidas. O caso é investigado como homicídio culposo, lesão corporal e fuga de local de acidente.
Fonte: DCM
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