Além disso, LDO que será apresentada nesta segunda-feira terá meta de déficit zero para 2025, e não mais de superávit
O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que será apresentado nesta segunda-feira (15) terá meta de déficit zero para 2025, e não mais de superávit, como previsto até o ano passado, informa o colunista Gerson Camarotti, do portal g1.
Um dos fatores para essa revisão é a projeção do salário mínimo – que voltou a ter ganho real, acima da inflação. A LDO vai prever um salário mínimo de R$ 1.502 – alta de 6,37% sobre os R$ 1.412 atuais.
O valor inclui, além da recomposição da inflação prevista, o fator de “ganho real” baseado no PIB. Esse número pode ser alterado se, até o fim do ano, a inflação for maior ou menor que o previsto.
A LDO serve como um “guia” para a elaboração do Orçamento de 2025, mas também envia sinais ao mercado sobre como o próprio governo vê o horizonte econômico.
Até agora, o governo trabalhava com a expectativa de um superávit de 0,5% do PIB em 2025. Ou seja, que fosse possível arrecadar mais do que gastar.
O número, no entanto, exigiria um esforço muito grande – o que poderia criar desconfiança no mercado e até mesmo no Congresso Nacional.
A mudança de meta também afeta os anos seguintes, segundo interlocutores do governo ouvidos pela reportagem. Para 2026, o governo passa a prever um superávit de 0,25%, e de 0,5% em 2027, até chegar a 1% em 2028.
Essa projeção é justamente um dos fatores que impactam na revisão do superávit previsto anteriormente.
Fonte: Agenda do Poder com informações do colunista Gerson Camarotti, do G1
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