Governo se prepara para resgatar brasileiros na Síria, no Irã, na Cisjordânia e no Líbano. Avaliação é de que uma escalada do conflito interessa a Netanyahu, premiê israelense
Em meio à crescente
tensão no Oriente Médio, aliados do presidente Lula (PT) estão em movimento
para articular uma operação de retirada emergencial de brasileiros e seus
familiares que se encontram em países da região que estão na linha de frente do
recente aumento de hostilidades, informa Daniela Lima, do g1. O plano vem à tona em um momento
crucial, em que o conflito, anteriormente contido principalmente à Faixa de
Gaza, parece estar se expandindo para além de suas fronteiras.
Os debates sobre a estratégia emergencial ganharam força
durante o fim de semana, após um ataque do Irã a Israel, uma retaliação a um
bombardeio na embaixada iraniana na Síria, que resultou na morte de três
comandantes graduados do país. Para o Palácio do Planalto, é evidente que a
maioria dos atores envolvidos, com exceção talvez de Benjamin Netanyahu,
primeiro-ministro de Israel, não deseja uma escalada ainda maior do conflito,
que poderia desencadear uma crise regional de proporções alarmantes. A avaliação
é de que Netanyahu pode ter interesses pessoais na perpetuação do conflito. Sob
sua gestão, o Hamas realizou o maior ataque em solo israelense da história, o
que poderia levar a um escrutínio público de sua administração caso o conflito
se encerre.
Com base nessa conjuntura, o governo
brasileiro começa a desenhar cenários para uma possível operação de retirada de
cidadãos brasileiros que se encontram em países diretamente envolvidos no
conflito, como Síria, Irã, Cisjordânia e Líbano. Fontes próximas ao governo
afirmam que a situação é monitorada "minuto a minuto".
Fonte: Brasil 247 com informações do G1
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