Liderado por Roberto Campos Neto, Banco Central tem atrapalhado "o esforço do governo do presidente Lula para recolocar o país na rota do crescimento", afirma a presidente do PT
A presidente do PT, a
deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), voltou a criticar pelas redes sociais
nesta segunda-feira (22) a política monetária do Banco Central, capitaneado por
Roberto Campos Neto. Estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), encomendado pelo Valor Econômico, revelou que, em 2023, as
empresas brasileiras gastaram mais com pagamento de juros do que com
investimentos.
"Foram R$ 306,8 bilhões com essas despesas no ano
passado, alta de 8,2% frente a 2022, e ao mesmo tempo, o caixa das atividades
de investimento alcançou R$ 298,7 bilhões, praticamente estável no mesmo
intervalo analisado", diz a reportagem.
O dado é resultado dos juros exorbitantes mantidos pelo Banco
Central durante a gestão de Campos Neto, marcada, segundo Gleisi, por uma
"sabotagem" contra o Brasil. Ela ainda pressionou o Banco Central a
manter o ciclo de corte de juros. "As empresas brasileiras gastaram mais
com juros do que com investimentos no ano passado, é o que informa a mídia
hoje, a partir de um estudo da FGV. É o resultado da política monetária imposta
pelo Banco Central. E Campos Neto ainda quer interromper a trajetória de queda
da Selic que, mesmo a conta-gotas, começou no segundo semestre de 2023. Até
quando vamos ter de conviver com esta sabotagem ao esforço do governo do
presidente Lula para recolocar o país na rota do crescimento?".
Programa Acredita - Pelo BlueSky, também nesta segunda-feira, Gleisi celebrou o lançamento do Acredita, programa do governo federal que tem como principais metas ampliar o acesso ao crédito no país e garantir mais apoio aos Microempreendedores Individuais (MEIs) e às Micro e Pequenas Empresas. "O presidente Lula lançou hoje o programa Acredita, que facilitará o acesso a crédito e a renegociação de dívidas para MEIs, micro e pequenas empresas, priorizando mulheres empreendedoras, além de incentivar investimentos estrangeiros em projetos sustentáveis. Também haverá microcrédito para inscritos no CadÚnico e a criação do mercado secundário para crédito imobiliário, beneficiando famílias da classe média que não se encaixam em programas habitacionais populares. O Programa Acredita vai além do que já foi feito no Brasil. Com essa iniciativa, vamos atender a população de baixa renda, a classe média e os pequenos empresários. São trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade que carregam nosso país e estão recebendo uma oportunidade para seguirem transformando suas vidas. Todos sairão ganhando, com geração de emprego, renda e melhorando a qualidade de vida da população, sempre com justiça social!".
Fonte: Brasil 247
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