O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o ex-juiz e senador Sergio Moro (União-PR). Foto: Reprodução
Durante encontro nesta terça (2), o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou o senador Sergio Moro (União-PR) estudar. O magistrado disse que ele deveria aproveitar seu tempo no Senado Federal e na biblioteca da Casa, que ele diz ser “excelente”. A informação é do Blog da Andréia Sadi no g1.
Para deixar mais claro o recado ao ex-juiz, Gilmar poderia ter citado alguns episódios que demonstram a sua burrice, como suas derrapadas no português, que incluem os célebres termos “com mim”, “conje” e até “ENEN”, uma referência ao Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), ou sua entrevista a Pedro Bial, quando disse que adorava ler biografias mas não conseguiu citar um só livro.
O decano da Corte ainda disse que um dos poucos méritos do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro é ter tirado o ex-juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR) e relatou que já havia falado sobre o tema com o ex-ministro da Economia Paulo Guedes.
Durante a conversa, que durou cerca de uma hora e foi usada por Gilmar para criticar Moro, o magistrado ainda disse que imaginava que o ex-juiz e o ex-procurador Deltan Dallagnol, que atuavam na Lava Jato, agiam em conjunto e que não precisava do vazamento de mensagens trocadas pelos dois para confirmar sua tese.
Gilmar também contou que sabia que os dois “roubavam galinha juntos” antes da Vaza Jato, episódio em que foram vazadas mensagens do Telegram de membros da Lava Jato. Ele relatou que já tinha um voto pronto para o julgamento sobre a parcialidade do ex-juiz no STF e que os diálogos só ajudaram a confirmar o que já sabia.
No encontro, Gilmar questionou o senador sobre a destinação do dinheiro de acordos da Lava Jato, tema investigado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça), mas ele negou irregularidades.
Moro organizou uma reunião com Gilmar em meio ao julgamento do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) que pode cassar seu mandato no Senado. Ele também teme ser alvo de uma ação penal das apurações do CNJ e procurou o ministro para conversar sobre os temas.
Fonte: DCM com informação do blog da Andréia Sadi, do G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário