quinta-feira, 4 de abril de 2024

Fugitivos de presídio federal percorram seis dias de barco do Ceará ao Pará antes de serem recapturados

 A polícia revelou que os fugitivos receberam ajuda de integrantes de uma facção criminosa para deixar o Ceará; do local onde foram recapturados ao local da fuga em Mossoró, são cerca de 1.600 quilômetros de distância


Segundo informações da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Ceará (Ficco/CE), os fugitivos da penitenciária de Mossoró (RN) – Rogério Mendonça e Deibson Nascimento- viajaram de barco por seis dias, partindo da cidade de Icapuí, localizada a 201 quilômetros de Fortaleza, até chegarem ao Pará.

Do local onde foram recapturados ao local da fuga em Mossoró, são cerca de 1.600 quilômetros de distância.

Conforme investigações policiais, a dupla partiu do Ceará no dia 18 de março em um barco pesqueiro com destino à Ilha de Mosqueiro, em Belém, no Pará. Após seis dias de viagem, eles chegaram à capital paraense em 24 de março, sendo posteriormente recapturados nesta quinta-feira (4) em Marabá, no sudoeste do estado.

A polícia revelou que os fugitivos receberam ajuda de integrantes de uma facção criminosa para deixar o Ceará. O trajeto foi realizado por via marítima, junto à região costeira, utilizando um barco pesqueiro como meio de transporte.

A recaptura da dupla ocorreu três dias após a prisão de um homem suspeito de auxiliá-los na região da Praia do Futuro. O indivíduo, de 25 anos e natural de Baraúna, no Rio Grande do Norte, é apontado como parte de uma rede de apoio ao crime, formada por uma facção que ofereceu suporte logístico aos fugitivos.

Além disso, a Polícia Federal já realizou outras seis prisões, sendo cinco delas em cumprimento a mandados de prisão, além de uma prisão em flagrante.

Mendonça e Nascimento estavam foragidos desde 14 de fevereiro, quando conseguiram escapar por um buraco atrás de uma luminária do presídio e cortaram duas cercas de arame utilizando ferramentas provenientes de uma obra em andamento no local. Esta foi a primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal desde sua criação em 2006.

As operações de busca contaram com a participação de mais de 500 agentes, incluindo helicópteros, drones, cães farejadores e equipes de elite da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional, além do uso de equipamentos tecnológicos sofisticados.

Fonte: Agenda do Poder com informações do g1

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