Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tenta resolver disputa interna na estatal e uma das consequências poderá ser o reforço do caixa do Tesouro Nacional
O Ministro da
Fazenda, Fernando Haddad, entrou pessoalmente na disputa interna da Petrobras e
pode conseguir um reforço significativo para o caixa do Tesouro Nacional.
Fontes ligadas ao governo e a estatal ouvidas pela CNN Brasil avaliam que “se for
solucionado o imbróglio dos dividendos extras, a Petrobras vai colaborar com
pelo menos R$ 12 bilhões a mais para contas do governo até o meio do ano, um
recurso que não está previsto no Orçamento”.
O valor corresponde aos 20% que o Tesouro teria direito
como acionista majoritário da estatal No total, especula-se que a Petroleira
poderia pagar mais de R$ 60 bilhões aos seus acionistas até o final de junho. O
montante representaria um significativo reforço para o caixa da União, que
sofreu uma perda cerca de R$ 12 bilhões após o Congresso rejeitar a Medida
Provisória que reonerava a folha de pagamento.
Até o momento, o governo ainda não chegou a uma decisão sobre o
pagamento dos dividendos extraordinários, mas a expectativa é que a diretoria
da Petrobras apresente em breve os relatórios que embasariam o pagamento de
pelo menos parte destes dividendos, sem prejudicar os investimentos futuros da
empresa, justificativa dada pelo conselho de administração para vetar a
distribuição dos recursos.
A participação ativa de Haddad nas discussões dentro da
Petrobras foi evidente quando ele indicou Rafael Dubeux para o conselho, em
substituição a Sergio Rezende, ligado ao presidente Lula (PT). Em entrevista à
CNN, o ministro expressou sua intenção de atuar como "pacificador" e
"mediador".
Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil
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