A manifestação do procurador-geral da República foi feita a pedido do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal
O procurador-geral da
República, Paulo Gonet, concluiu que não existem motivos para a prisão ou a
imposição de sanções mais severas contra Jair Bolsonaro, após ele passar duas
noites na Embaixada da Hungria em Brasília durante o carnaval. A decisão foi fundamentada
em duas razões principais, conforme informou nesta terça-feira (9) o jornal Estadão, que teve acesso ao teor do
despacho.
Segundo Gonet, a estadia do ex-presidente na Embaixada não
violou as medidas cautelares às quais ele está sujeito, que incluem não sair do
país ou estar em contato com outros investigados.
Além disso, na avaliação do procurador, não foram encontradas
evidências de que Bolsonaro estivesse na representação diplomática buscando
asilo político. Isso porque o ex-mandatário deixou o local voluntariamente e
manteve compromissos públicos nos dias seguintes ao ocorrido.
A manifestação do procurador-geral da República foi feita
a pedido do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O caso veio à tona após uma reportagem do
jornal New York Times revelar que Bolsonaro permaneceu escondido na embaixada
por dois dias, após ter seu passaporte apreendido em 8 de fevereiro no âmbito
da Operação Tempus Veritatis. A ação apura um suposto planejamento de golpe de
Estado por parte do ex-mandatário e aliados.
Fonte: Brasil 247 com informações do Estadão
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