sábado, 27 de abril de 2024

Eduardo Bolsonaro vai à Hungria, defende Mauro Cid, presos do 8/1 e elogia Musk


Eduardo Bolsonaro e o Primeiro-Ministro da Hungria, Viktor Orbán posando para foto lado a lado, ambos sem sorrirEduardo Bolsonaro e o Primeiro-Ministro da Hungria, Viktor Orbán – Reprodução/Twitter

 Durante sua participação no CPAC 9 na Hungria, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL) fez um discurso abordando uma série de temas sensíveis e destacando supostos abusos de poder e ameaças à democracia no Brasil. Entre suas declarações, defendeu Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de seu pai, Jair Bolsonaro (PL), denunciou alegadas “torturas” contra aliados bolsonaristas e alertou sobre uma possível preparação para confiscar seu passaporte.

Defesa de Mauro Cid e críticas aos ataques de 8 janeiro de 2023: O filho do ex-presidente aproveitou o palco do evento para defender Mauro Cid e os participantes dos ataques de 8 janeiro de 2023, alegando que foram injustamente tratados como terroristas. Ele criticou a suposta falta de democracia no Brasil, citando o caso de Daniel Silveira como exemplo de prisão por expressão verbal.

“Isso é uma democracia? Numa democracia se prende alguém por falar? Essa é a realidade do Brasil”, reclamou o parlamentar, sem citar os crimes que o ex-deputado cometeu e alegando que ele apenas “fez um vídeo criticando o STF”. “Ele está na prisão por falar”, reforçou.

Alerta sobre repressão e “censura” no Brasil: O deputado construiu seu discurso em torno da narrativa de que a democracia brasileira estaria em risco devido a uma alegada repressão e “censura”. Essa estratégia, segundo ele, foi adotada também em eventos anteriores nos EUA e no Parlamento Europeu.

Aliados e audiência em Budapeste: Entre os ouvintes de Eduardo Bolsonaro estavam herdeiros do franquismo, aliados de Donald Trump e membros de partidos ultraconservadores de diversos países europeus.

Críticas às prisões e alegações de abuso de poder: O deputado criticou as prisões de Felipe Martins, Silvinei Vasques e outros aliados, sugerindo um suposto abuso de poder contra seu movimento. Ele rejeitou as alegações de golpe de estado, classificando-as como “fantasias”.

De acordo com ele, esses aliados estariam sendo “torturados para falar qualquer coisa que relacione Bolsonaro com esse golpe de estado fantasioso”.

Elogios a Elon Musk e críticas a restrições de campanha: Eduardo Bolsonaro elogiou Elon Musk e criticou supostas restrições à campanha eleitoral de seu pai em 2022. Ele também mencionou um informe produzido por aliados no Congresso americano que criticava Alexandre de Moraes: “Um dos homens mais ricos do mundo mostrou os bastidores entre Alexandre de Moraes e Twitter”.

Alerta sobre ameaças pessoais: Parte do discurso foi dedicada a alertar sobre ameaças pessoais, incluindo alegações de que seu passaporte poderia ser confiscado e o risco de prisão.

“Risco de voltar ao meu país e ter meu passaporte confiscado, ver a FBI bater na porta ou até ser preso, como ocorreu com Daniel Silveira. Estão preparando para tirar meu passaporte, como fizeram com meu pai. É difícil viver no Brasil neste momento”, lamentou.

Eduardo Bolsonaro encerrou seu discurso citando uma frase de Olavo de Carvalho.

Fonte: DCM

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