Eduardo Bolsonaro participou da Conferência de Ação Política Conservadora, realizada na Hungria, onde voltou a criticar as instituições e a negar os atos golpistas do 8/1
O deputado federal
Eduardo Bolsonaro (PL-SP), usou sua participação no evento da extrema direita
mundial, o CPAC 9 (Conferência de Ação Política Conservadora), realizado na
Hungria, para repetir a narrativa bolsonarista que o Brasil vive uma “ditadura
do Judiciário” e criticar as instituições e negar uma suposta tentativa de
golpe de Estado engendrada por Jair Bolsonaro (PL) seus aliados.
O parlamentar também aproveitou a oportunidade para
defender o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro,
e os participantes dos atos golpistas do dia 8 janeiro de 2023, alegando que
estes estariam sendo tratados de forma injusta e até mesmo sujeitos a supostas
"torturas".
O deputado também criticou as prisões de Felipe Martins,
Silvinei Vasques e outros aliados do ex-mandatário, sugerindo que haveria um
abuso de poder por parte das autoridades. De acordo com a coluna do jornalista Jamil Chade, do UOL, “sem qualquer prova,
ele ainda insistiu que esses aliados estariam sendo ‘torturados para falar
qualquer coisa que relacione Bolsonaro com esse golpe de estado fantasioso’”.
Em seu discurso, Eduardo Bolsonaro também disse que existe
uma crescente repressão e "censura" no Brasil, colocando em xeque a
democracia no país. Além das críticas, o deputado fez questão de elogiar o
bilionário Elon Musk, dono da plataforma X [antigo Twitter] por expor supostos
bastidores do embate entre o ministro do STF Alexandre de Moraes e a rede
social.
Em meados de abril, uma comissão do Congresso dos EUA publicou
uma série de decisões sigilosas de Moraes sobre a suspensão ou remoção de
perfis ligados à extrema direita e a disseminação de fake news nas redes
sociais. As decisões foram obtidas a partir de intimação feita ao X no
Brasil.
Após sua participação no evento de extrema direita,
evento, Eduardo Bolsonaro usou as redes sociais para agradecer a participação
na conferência e disse que o presidente húngaro, Viktor Orbán, "é hoje o
maior líder conservador no poder no mundo".
Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do jornalista Jamil Chade, do UOL
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