Advogados solicitam alterações nas medidas cautelares impostas ao ex-chefe da polícia do Rio de Janeiro e à sua esposa, investigados no caso do assassinato de Marielle Franco
A defesa do
ex-delegado Rivaldo Barbosa, suspeito de estar envolvido no planejamento do
assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, submeteu ao Supremo Tribunal
Federal (STF) um pedido de revisão das medidas cautelares impostas ao réu e à
sua esposa, Érika Andrade de Almeida Araújo, destaca a CNN.
Os advogados requereram ao ministro Alexandre de Moraes o
desbloqueio de duas contas-salário do delegado e uma modificação no horário de
recolhimento domiciliar noturno atribuído à esposa.
Érika Andrade de Almeida Araújo, alvo de busca e apreensão
durante a operação que culminou na prisão de Rivaldo, é apontada como
responsável pela utilização de empresas para lavar dinheiro proveniente dos
supostos crimes cometidos pelo ex-delegado. Ela também é investigada por
envolvimento em organização criminosa e corrupção passiva.
Os advogados argumentam que o bloqueio das contas-salário
de Rivaldo afeta a subsistência da família, visto que tais recursos são
indispensáveis para o sustento básico. "Não almejamos a liberação de
outros ativos, apenas a verba essencial para garantir o mínimo necessário à
família dos investigados, em respeito aos princípios da presunção de inocência
e dignidade humana", afirmam os defensores.
Além disso, a defesa contesta o horário
estabelecido para o recolhimento domiciliar de Érika. Segundo os advogados, a
instalação da tornozeleira eletrônica pela Secretaria de Estado de
Administração Penitenciária do Rio estabeleceu 22h como o horário-limite,
porém, Érika precisa buscar sua filha na faculdade nesse horário.
Fonte: Brasil 247 com informações da CNN
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