Para os advogados,"não se evidenciou qualquer gravidade do agir dos investigados, notadamente com potencial suficiente a desequilibrar o pleito’"
A defesa do senador
Sergio Moro (União Brasil-PR) alegou em uma declaração enviada aos
desembargadores do Tribunal Regional do paraná (TRE-PR) antes do início do
julgamento que poderá resultar na cassação do mandato do ex-juiz suspeito,
marcado para esta segunda-feira (1), que as ações movidas pelo PT e pelo PL
“pleiteiam um terceiro turno e buscam desconstituir o resultado das urnas,
negando voz ao eleitorado paranaense”.
Os partidos acusam Moro de suposto abuso de poder
econômico durante sua pré-campanha ligada ao pleito de 2022. Entre as questões
levantadas estão os gastos excessivos e os pagamentos feitos a seu primeiro
suplente, Luis Felipe Cunha. Moro nega as acusações.
Segundo a coluna da jornalista Andréia Sadi,
do G1, “a defesa de Moro também alega que ele já era conhecido entre os
eleitores paranaenses pela atuação como juiz da Lava Jato e que a pré-campanha
não teve impacto significativo. Para os advogados, o processo ‘não se
evidenciou qualquer gravidade do agir dos investigados, notadamente com
potencial suficiente a desequilibrar o pleito’.
Ainda de acordo com a reportagem, os advogados de Moro
disseram que ele não deverá comparecer ao julgamento.
Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da jornalista Andréia Sadi, do G1
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