Arruda foi atacado pelo extremista no dia 9 de julho de 2022, em sua própria festa de aniversário e não resistiu aos ferimentos
Tem início nesta quinta-feira
(4), no Fórum de Justiça de Foz do Iguaçu, o júri popular do ex-policial penal
bolsonarista Jorge Guaranho, réu por homicídio duplamente qualificado pela
morte de Marcelo Arruda, guarda municipal e tesoureiro do Partido dos
Trabalhadores (PT), que foi atacado pelo extremista no dia 9 de julho de 2022,
em sua própria festa de aniversário e não resistiu aos ferimentos.
De acordo com G1, o
júri tem previsão de começar às 8h30. Primeiro serão ouvidas as cinco
testemunhas indicadas pela acusação e, na sequência, as cinco indicadas pela
defesa. Entre elas, estão familiares e amigos de Marcelo e de Guaranho. O réu,
Jorge Guaranho, será ouvido por último. Em seguida começam os debates entre a
acusação e a defesa. O primeiro a falar é o promotor de Justiça, que tem uma
hora e meia para a acusação.
Os advogados que representam a família de
Marcelo Arruda afirmaram que esperam que os jurados condenem Guaranho por
homicídio qualificado. No Brasil, a pena para homicídio qualificado pode variar
dependendo das circunstâncias do crime e da legislação aplicável. O Código
Penal Brasileiro prevê que a pena para homicídio qualificado pode ser de 12 a
30 anos de reclusão. No entanto, em casos excepcionais, como quando o crime é
cometido por motivo torpe, fútil, mediante paga ou promessa de recompensa, ou
ainda por meio que dificulte a defesa da vítima, a pena pode ser aumentada.
Além disso, o tempo de prisão pode ser maior se houver agravantes, como
reincidência criminal.
Fonte: Brasil 247 com informações do G1
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