Avaliação da equipe de Lula é de que o BC não tem motivos para segurar os cortes. A economia brasileira apresenta crescimento, taxa de desemprego baixa e inflação controlada
Apesar de positivo, o
cenário econômico brasileiro está passando por um momento de turbulência. A
mudança da meta fiscal para 2025 e a crescente instabilidade internacional, que
fez o dólar disparar nos últimos dias, estão entre os principais fatores que
têm preocupado o governo Lula (PT) neste momento. A administração federal está
atenta aos sinais do mercado e às possíveis repercussões nas políticas
monetárias. A recente valorização do dólar desperta o temor de que o Banco
Central interrompa o ciclo de queda de juros, informa Valdo Cruz, do g1.
Auxiliares do presidente Lula argumentam que a reação do
mercado tem sido exagerada, destacando que a economia brasileira continua em
uma fase positiva, com crescimento, baixa taxa de desemprego e inflação
controlada. No entanto, há preocupações quanto a uma possível mudança de rumo
do Banco Central, o que poderia impactar negativamente o atual cenário
econômico favorável.
Apesar das incertezas, o governo mantém a expectativa de que o
Banco Central reduza a taxa Selic na próxima reunião do Copom, programada para
os dias 7 e 8 de maio. A previsão é de um corte de 0,50 ponto percentual,
levando a taxa para 10,25%. Contudo, a partir da reunião seguinte, nos dias 18
e 19 de junho, há dúvidas sobre a continuidade do ciclo de redução,
especialmente se a volatilidade do mercado persistir, com o dólar acima de R$
5.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), reconhece que
o cenário internacional desfavorável pode influenciar as próximas decisões do
Banco Central, mas ainda vê espaço para novas reduções na taxa de juros. Diante
desse panorama, a mensagem dentro do governo é de cautela e serenidade.
Fonte: Brasil 247 com informações do g1
Nenhum comentário:
Postar um comentário