Segundo dados da Pnad Contínua, a taxa de pobreza no Brasil caiu para 27,5% em 2023, ante 31,6% do ano anterior
A taxa de pobreza no
Brasil caiu para 27,5% em 2023, menor patamar de índice de pobreza registrado
no País, desde 2012, quando foi iniciada a série histórica da Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), em 2022 a taxa de pobreza no Brasil estava em 31,6%. A
queda de 4,2 pontos percentuais corresponde, em números absolutos, a mais de
8,5 milhões de indivíduos que saíram da pobreza em 2023. O recuo ocorreu em 26
das 27 unidades da Federação.
Ainda conforme o IBGE, o estado do Amapá lidera a lista com a
queda mais expressiva de pobreza (-14,8 pontos percentuais), caindo de 47,8% em
2022 para 33% em 2023. Depois, figuram os estados de Roraima (-9,5 pontos
percentuais) e Amazonas (-9,3 pontos percentuais).
“Vamos continuar na missão de diminuir cada vez mais a
pobreza e combater a fome no Brasil. Em um ano, já conseguimos ver mudanças
importantes na vida das famílias, e seguimos trabalhando para melhorar ainda
mais a qualidade de vida da nossa população”, disse o ministro do
Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington
Dias.
A análise do cenário foi realizada pelo Instituto Jones dos
Santos Neves (IJSN), órgão vinculado ao governo do Espírito Santo, a partir dos
resultados da Pnad Contínua, divulgados na última sexta-feira (19). O estudo do
IBGE, que apura informações relacionadas ao rendimento recebido pela população,
como trabalho, pensões, aposentadorias e outros, concluiu que o Programa Bolsa
Família reduz as desigualdades socioeconômicas no Brasil.
O diretor-presidente do IJSN, Pablo Lira, também atribui o
recuo da pobreza às políticas públicas de assistência social, assim como às
ações de melhoria no ambiente econômico, à geração de emprego e à ampliação da
renda. “Esse resultado evidencia o desenvolvimento de um trabalho conjunto, de
integração dos esforços com o Governo Federal”, afirma.
Com a melhora do mercado de trabalho e maior
alcance do número de beneficiários de programas sociais, a massa de rendimento
mensal domiciliar per capita chegou a R$ 398,3 bilhões, patamar recorde
registrado pela PNAD Contínua.
Fonte: Brasil 247
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