quarta-feira, 24 de abril de 2024

Chiquinho Brazão se manifesta em sessão do Conselho de Ética e avisa que vai exigir retratação de acusadores

 Uma lista tríplice foi sorteada para a escolha de um relator para o caso, composta pelos deputados Jack Rocha (PT-ES), Joseildo Ramos (PT-BA) e Jorge Solla (PT-BA)

O deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), detido há um mês sob a acusação de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), participou por videoconferência da sessão do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (24). O colegiado avalia um processo de quebra de decoro parlamentar que pode resultar em sua cassação. No início do mês, a Câmara manteve sua prisão após votação.


“Sei da seriedade do crime ocorrido, mas posso falar que sou inocente e provarei. Ao final de tudo isso, comigo provando a inocência, quero que todos se retratem perante a minha família. Todos estão sofrendo muito pela pressão popular. As palavras de deputados têm um alcance enorme, mas entendo o que vocês estão passando, com muita pressão em cima”, declarou Brazão.


Uma lista tríplice foi sorteada para a escolha de um relator para o caso, composta pelos deputados Jack Rocha (PT-ES), Joseildo Ramos (PT-BA) e Jorge Solla (PT-BA). A decisão final cabe ao presidente do Conselho de Ética, Leur Lomanto Jr (União-BA).


Chiquinho Brazão e seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, foram presos em 24 de março. Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), eles foram transferidos para unidades federais.


Além dos irmãos Brazão, o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, também está detido, atualmente em Brasília. Chiquinho está em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, enquanto Domingos está em Porto Velho, em Rondônia, para evitar qualquer contato entre eles.


Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo

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