Plenário acompanhou o parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Eram necessários 257 votos para evitar a soltura do parlamentar
A Câmara dos Deputados manteve,
por 277 votos favoráveis, a prisão preventiva do deputado Chiquinho Brazão (sem
partido-RJ), preso no dia 24 de março pela Polícia Federal sob acusação de ser
o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista
Anderson Gomes. Houve 129 votos contra a prisão e 28 abstenções. Para manter a
prisão preventiva, são necessários os votos da maioria absoluta da Câmara (257
votos).
O deputado foi preso por determinação do ministro do
Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do inquérito. A
decisão foi seguida pela 1ª Turma do STF.
O Plenário acompanhou parecer da Comissão de Constituição e
Justiça e de Cidadania (CCJ), de autoria do deputado Darci de Matos (PSD-SC),
que recomenda a manutenção da prisão preventiva por crime flagrante e
inafiançável de obstrução de Justiça com o envolvimento de organização
criminosa.
Além do deputado, é acusado de mandante do crime o seu
irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de
Janeiro. O processo passou a tramitar no Supremo porque ambos têm foro
privilegiado.
O assassinato de Marielle ocorreu em março de 2018, no centro da
cidade do Rio de Janeiro. Na época, Brazão era vereador na capital fluminense.
Fonte: Brasil 247 com
informações da Agência Câmara
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