domingo, 7 de abril de 2024

Barroso defende ação do STF contra tentativa de golpe em 8 de janeiro

 

Sobre a regulação das big techs, ele menciona que é possível que o tema seja julgado no Supremo, dada a inação do Congresso

Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. Foto: Agência Brasil.
Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. Foto: Agência Brasil. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência)

 O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, avalia que o STF precisa responder às investidas antidemocráticas após os atos golpistas do dia 8 de janeiro. Barroso destaca a importância de reagir adequadamente para dissuadir novos comportamentos ilícitos.

Em entrevista ao Globo, Barroso enfatiza que a democracia é um regime político onde a divergência é absorvida de maneira civilizada e institucional, não necessariamente um regime de consenso. Ele ressalta que o país vive um momento de repacificação institucional e que é natural que existam visões diferentes entre o Congresso e o Supremo.

Sobre a revisão do foro privilegiado, Barroso reforça que é papel do Supremo interpretar a Constituição e que é normal o tema ser discutido no Congresso. Quanto à reprovação ao trabalho do STF, ele destaca que o mérito do tribunal não pode ser aferido por popularidade.

Questionado sobre a investigação da suposta trama golpista, Barroso responde que não pode antecipar opiniões e enfatiza a importância da Justiça reagir adequadamente para evitar comportamentos similares no futuro. Sobre a regulação das big techs, ele menciona que é possível que o tema seja julgado no Supremo, dada a inação do Congresso.

Quanto à questão de responsabilização de empresas de mídia por divulgar falsas acusações, Barroso assegura que o STF é um defensor da liberdade de expressão, atuando contra qualquer tipo de censura.

Sobre a Lava-Jato, ele reitera sua posição contra a corrupção e aponta erros e acertos no processo. E em relação à paridade de gênero nos tribunais, Barroso destaca a importância da questão e sua esperança de que haja mais mulheres no STF no futuro.

Fonte: Brasil 247

 

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