O bilionário segue atacando a soberania nacional e autoridades brasileiras
Nesta sexta-feira
(12), Elon Musk, proprietário do X, antigo Twitter, voltou a atacar a soberania
nacional brasileira e autoridades do país, criticando a questionar os ministros
do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin e Flávio Dino, ambos indicados
pelo presidente Lula (PT) em seu terceiro mandato. As declarações de Musk
surgem em meio a uma série de atritos entre o empresário e o Judiciário
brasileiro. Recentemente, Musk anunciou sua intenção de desobedecer as
determinações do ministro do STF Alexandre de Moraes, que incluem o bloqueio de
contas de redes sociais no país.
Em uma postagem na página "The
Incorrupt", que abordava a nomeação de Zanin para o STF, Musk questionou a
decisão, levantando preocupações sobre falsos conflitos de interesse. A
interação continuou com acusações à "conveniência" do Congresso
Nacional na indicação de Zanin. Além disso, Musk criticou a indicação de Dino
ao STF, após o ministro ter sido rotulado como "antigo aliado do partido
comunista" pelo deputado federal bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG),
relata o jornal O Globo.
A situação entre Musk
e o Brasil escalou no domingo (7), quando Musk declarou sua intenção de
publicar todo o conteúdo exigido por Moraes, desafiando as decisões do ministro
e instando-o a renunciar ou sofrer impeachment. O empresário também
compartilhou publicações do jornalista americano Michael Shellenberger, que
apontavam supostas violações da liberdade de expressão no Brasil.
As tensões atingiram
um novo patamar quando Moraes incluiu Musk como investigado no inquérito que
apura a existência de milícias digitais antidemocráticas e seu financiamento,
além de abrir uma investigação por obstrução à Justiça, incluindo possíveis envolvimentos
em organização criminosa e incitação ao crime. Diante das ameaças de Musk,
Moraes estabeleceu uma multa diária de R$ 100 mil por perfil, caso a empresa de
Musk desobedeça qualquer decisão do STF, incluindo a reativação de perfis cujo
bloqueio foi determinado pelo tribunal.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
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