Um caso semelhante ocorreu com Dallagnol; Por 6 a 0, desembargadores paranaenses rejeitaram três pedidos de impugnação. No entanto, o TSE cassou o seu mandato
O Tribunal Regional
Eleitoral do Paraná (TRE-PR) formou maioria, nesta terça-feira (9), contra a
cassação do ex-juiz suspeito e atual senador Sergio Moro (União-PR). O placar
ficou 5 a 2 pela manutenção do mandato do atual senador e ex-juiz suspeito. Os desembargadores
Anderson Ricardo Fogaça, Luciano Carrasco Falavinha Souza, Claudia Cristina
Cristofani, Sigurd Roberto Bengtsso, Guilherme Frederico Hernandes Denz também
votaram contra a cassação. Os desembargadores José Rodrigo Sade e Julio Jacob
Junior se manifestaram favoravelmente à cassação. Apesar da definição quanto ao
resultado prático do julgamento, ainda há o voto do presidente do TRE-PR,
desembargador Sigurd Roberto Bengtsson.
Apesar de o ex-juiz suspeito vibrar nas redes sociais com
o resultado, Moro ainda tem um caminho caudaloso pela frente. Independente do
placar no fórum, outra instância pode anular a decisão. O resultado do
julgamento será questionado por meio de recurso no Tribunal Superior Eleitoral
(TSE), como já anunciou o PT. E os ministros que integram a Corte em Brasília
poderão reverter a decisão dos magistrados do Paraná.
Um caso semelhante ocorreu com a cassação de Deltan Dallagnol.
Por 6 a 0, os desembargadores paranaenses rejeitaram três pedidos de
impugnação. No entanto, o TSE cassou o mandato do deputado lavajatista.
As ações contra Moro
- No final de 2021, Moro estava
no Podemos e realizou atos de pré-candidatura à Presidência da República. De
acordo com a acusação, houve "desvantagem ilícita" em favor dos
demais concorrentes ao cargo de senador diante dos "altos investimentos
financeiros" realizados antes de Moro deixar a sigla e se candidatar ao
Senado pelo União.
Para o Ministério Público, foram gastos
aproximadamente R$ 2 milhões, oriundos do Fundo Partidário, com o evento de
filiação de Moro ao Podemos e com a contratação de produção de vídeos para
promoção pessoal, além de consultorias eleitorais. O PL apontou supostos gastos
irregulares de R$ 7 milhões. Para o PT, foram R$ 21 milhões.
Fonte: Brasil 247
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