Ministro das Relações Institucionais tratou o elogio do presidente como ‘uma honra para toda a equipe do Ministério das Relações Institucionais’
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, reagiu em uma rede social aos ataques do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Padilha postou um vídeo no qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva dá respaldo ao seu trabalho e o elogia. Mais cedo, Lira chamou o auxiliar de Lula de “incompetente” e “desafeto pessoal”.
No X, Padilha tratou o elogio de Lula como “uma honra para toda a equipe do Ministério das Relações Institucionais”. No vídeo postado, Lula manda o recado de que o manterá no cargo.
— O Padilha possivelmente tem o cargo mais espinhoso no governo, porque ele é o cara que lida com o Congresso Nacional. Ele é a pessoa que se relaciona com 513 deputados, e às vezes ainda sobra tempo. Ele tenta se relacionar com senadores, e você sabe que a demanda é muito grande. Essa relação é muito boa no começo. O deputado pede uma coisa, o senador pede uma coisa. Você promete, está maravilhoso. Depois de algum tempo, começa a cobrança e não tem a entrega para fazer. Aí começa o martírio. Aí eu digo o seguinte: o Padilha vai bater recorde, porque é o ministro que está durando muito tempo no seu cargo. E vai continuar pela competência dele — disse Lula em discurso.
Padilha, então, fez questão de agradecer publicamente. “Estendemos esse reconhecimento de competência ao conjunto dos ministros e aos líderes, vice-líderes e ao conjunto do Congresso, sem os quais não teríamos alcançado os resultados elogiados pelo presidente Lula, com a aprovação da agenda legislativa prioritária para o governo e para o Brasil”, escreveu na rede social.
As declarações de Lira foram dadas durante evento no Paraná, enquanto respondia sobre a votação desta quarta no plenário da Casa, que manteve o deputado Chiquinho Brazão, apontado como um dos mentores do assassinato da vereadora Marielle Franco, preso.
De acordo com Lira, boatos sobre uma suposta interferência dele para soltar Brazão partiram de Padilha. Ele negou as suposições e afirmou que os parlamentares tiveram liberdade para votar conforme as suas vontades.
— Essa notícia foi vazada do governo e, basicamente, do ministro Padilha, que é um desafeto, além de pessoal, um incompetente. Não existe partidarização. Eu deixei bem claro que ontem a votação foi de cunho individual, cada deputado responsável pelo voto que deu. Não tem nada a ver — disse.
Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.
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