Representante da vítima relata agressões e planeja incluir denúncia de preconceito no boletim de ocorrência
A advogada que
representa uma mulher agredida por um policial militar na plataforma da estação
Luz do Metrô de São Paulo no último sábado (6), anunciou que vai incluir uma
denúncia de homofobia no boletim de ocorrência do caso. De acordo com
repirtagem da CNN, a advogada alegou que o policial foi
homofóbico e que a agressão capturada em vídeo por testemunhas foi apenas parte
do ocorrido.
Segundo a advogada, além do tapa no rosto registrado nas
imagens, a vítima sofreu outras agressões físicas, apresentando arranhões no
braço, hematomas e um machucado na perna. A defesa alega ainda que, além das
sequelas físicas, a vítima está emocionalmente abalada, relatando que o
policial teria proferido insultos homofóbicos, afirmando que "Já que ela
queria ser homem, iria apanhar como homem".
Ainda de acordo com a reportagem, a vítima se dirigirá ao
Instituto Médico Legal (IML) nesta segunda-feira (8) para realizar exame de
corpo de delito. Posteriormente, a defesa acompanhará a mulher até a
Coordenadoria da Diversidade Sexual do Estado de São Paulo para formalizar a
denúncia.
O vídeo da agressão viralizou nas redes sociais, mostrando
a vítima no chão, indefesa, enquanto o policial a confronta. A Polícia Militar
informou que o agente envolvido foi identificado e afastado do serviço
operacional. Um Inquérito Policial Militar (IPM) foi instaurado para apurar
todas as circunstâncias do incidente.
Fonte: Brasil 247 com informações da CNN
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