terça-feira, 30 de abril de 2024

2,2 milhões de novos empregos com carteira assinada foram criados em 15 meses

 O setor de serviços foi o maior gerador de empregos no período, com 148.722 novas vagas apenas em março

Carteira de trabalho
Carteira de trabalho (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

 O Brasil continua a mostrar sinais robustos de recuperação econômica, com a criação de quase 2,2 milhões de empregos formais desde janeiro de 2023, quando o presidente Lula tomou posse, até março de 2024, segundo os últimos dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Somente em março deste ano, foram adicionados 244.315 novos postos de trabalho, configurando o segundo melhor resultado para o mês desde 2002, atrás apenas de março de 2010, quando 266.000 vagas foram criadas.

Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego, destacou a importância desses números para o país: “Estamos felizes com esse panorama que estamos apresentando, colhido nesses três meses de 2024, nos 15 meses de governo e no cenário de futuro. Temos uma janela de oportunidade no processo de reindustrialização do país, com anúncios recordes de investimento como resultado de medidas de política, seja econômica, fiscal, tributária, de relações internacionais, para abrir ao país novos mercados”. 

O acumulado dos primeiros três meses de 2024 registra um aumento de 34% em comparação ao mesmo período de 2023, totalizando 719.033 novos empregos formais. Este crescimento é reflexo não só da política econômica, mas também da valorização do salário mínimo e da isenção de Imposto de Renda para ganhos de até dois salários mínimos.

O setor de serviços foi o maior gerador de empregos no período, com 148.722 novas vagas apenas em março, seguido por comércio, indústria, e construção, enquanto a agropecuária apresentou uma leve queda. Geograficamente, a região Sudeste liderou a criação de empregos, com São Paulo sozinho adicionando 76.941 novas vagas no mês.

Os dados também revelam que a geração de emprego foi positiva tanto para homens quanto para mulheres, e mostrou inclusão racial, com saldo positivo para pardos, brancos e pretos, embora tenha sido negativo para amarelos e indígenas.

Ao todo, o Brasil alcançou um marco histórico com um estoque de trabalho formal de 46,23 milhões de pessoas, o maior número registrado desde que esses dados começaram a ser coletados.

Fonte: Brasil 247

 

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