O setor de serviços foi o maior gerador de empregos no período, com 148.722 novas vagas apenas em março
O Brasil continua a
mostrar sinais robustos de recuperação econômica, com a criação de quase 2,2
milhões de empregos formais desde janeiro de 2023, quando o presidente Lula
tomou posse, até março de 2024, segundo os últimos dados divulgados pelo
Ministério do Trabalho e Emprego. Somente em março deste ano, foram adicionados
244.315 novos postos de trabalho, configurando o segundo melhor resultado para
o mês desde 2002, atrás apenas de março de 2010, quando 266.000 vagas foram
criadas.
Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego, destacou a
importância desses números para o país: “Estamos felizes com esse panorama que
estamos apresentando, colhido nesses três meses de 2024, nos 15 meses de
governo e no cenário de futuro. Temos uma janela de oportunidade no processo de
reindustrialização do país, com anúncios recordes de investimento como
resultado de medidas de política, seja econômica, fiscal, tributária, de
relações internacionais, para abrir ao país novos mercados”.
O acumulado dos primeiros três meses de 2024 registra um aumento
de 34% em comparação ao mesmo período de 2023, totalizando 719.033 novos
empregos formais. Este crescimento é reflexo não só da política econômica, mas
também da valorização do salário mínimo e da isenção de Imposto de Renda para
ganhos de até dois salários mínimos.
O setor de serviços foi o maior gerador de empregos no
período, com 148.722 novas vagas apenas em março, seguido por comércio,
indústria, e construção, enquanto a agropecuária apresentou uma leve queda.
Geograficamente, a região Sudeste liderou a criação de empregos, com São Paulo
sozinho adicionando 76.941 novas vagas no mês.
Os dados também revelam que a geração de emprego foi positiva
tanto para homens quanto para mulheres, e mostrou inclusão racial, com saldo
positivo para pardos, brancos e pretos, embora tenha sido negativo para
amarelos e indígenas.
Ao todo, o Brasil alcançou um marco histórico com um
estoque de trabalho formal de 46,23 milhões de pessoas, o maior número
registrado desde que esses dados começaram a ser coletados.
Fonte: Brasil 247
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