Preso em Mossoró, Orlando Curirica disse que havia uma “corrupção monstruosa” na Divisão de Homicídios da polícia do Rio
Em depoimento de 2019 ao Ministério Público do Rio, na Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, o miliciano Orlando Araújo, conhecido como Orlando Curicica, já havia acusado o então chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, em relação a investigações de homicídios ligados à contravenção.
Curicica, que estava sob investigação pelo assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, questionou as promotoras presentes se estavam dispostas a prender Rivaldo, insinuando que isso seria necessário para esclarecer o caso Marielle.
“Você sabe que vai ter que prender o chefe de polícia?”, indagou Curicica, apontando diretamente para Rivaldo, que ocupava o cargo na época.
Além disso, Curicica denunciou uma suposta “corrupção monstruosa” durante a gestão de Rivaldo, especialmente relacionada a crimes ligados à máfia do jogo do bicho.
“A corrupção é monstruosa envolvendo a contravenção. Por exemplo, não existe um inquérito contra a contravenção. A senhora pode pegar todos os inquéritos da Delegacia de Homicídios, do Rivaldo pra cá, da gestão Rivaldo pra cá. Não tem um que acuse a contravenção de matar alguém”, afirmou Curicica, destacando a ausência de investigações contra a contravenção em casos de homicídio durante a gestão de Rivaldo Barbosa.
Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo
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