Ministro da Justiça anunciou em coletiva de imprensa os resultados das investigações sobre o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, ocorrido em 2018
O ministro da
Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou neste domingo (24) que, após a 'clara'
identificação dos envolvidos no assassinato de Marielle Franco, ocorrido em
2018, os 'trabalhos por ora se encerram, até que venham novos elementos'.
'Temos bem claro os executores desse crime hediondo, de
natureza claramente política', disse o ministro da Justiça e Segurança Pública
em coletiva de imprensa.
'A polícia identificou os mandantes e os demais envolvidos',
afirmou. Também neste domingo, o deputado federal Chiquinho Brazão (União
Brasil - RJ) foi preso durante operação Polícia Federal (PF), juntamente com
Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de
Janeiro.
Lewandowski também elogiou o trabalho do ministro
Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, por homologar a colaboração
premiada de Ronnie Lessa, assassino confesso de Marielle Franco. Também elogiou
o procurador-geral da República, Paulo Gonet, bem como a Polícia Federal.
"Vitória do Estado brasileiro contra o crime
organizado", prosseguiu, destacando a prisão dos irmãos Brazão e Rivaldo
Barbosa, além das medidas cautelares aplicadas contra outras pessoas
relacionadas ao caso.
O ministro da Justiça também disse que "o crime
organizado não terá sucesso em nosso país", e que o relatório da PF está
pronto.
"No MJSP e na PF, acreditamos que há elementos suficientes
nos autos para a oferta de uma denúncia", afirmou, indicando que as
motivações do crime envolveriam disputas sobre a regularização de terras.
Os irmãos Brazão estariam envolvidos em atividades
criminosas, como milícias e grilagem de terras, segundo o ministro Alexandre de
Moraes.
Fonte;
Brasil 247
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