Áreas prioritárias, como Saúde e Educação, foram poupadas do contingenciamento
O governo federal
anunciou um bloqueio orçamentário de R$ 2,9 bilhões em despesas
discricionárias, em uma medida tomada para cumprir o limite de gastos
estabelecido no arcabouço fiscal. O anúncio oficial do bloqueio total ocorreu
no dia 22 de março, durante a divulgação do primeiro Relatório Bimestral de
Avaliação de Receitas e Despesas do ano. No entanto, detalhes precisos sobre
quais ministérios seriam mais impactados foram divulgados na quinta-feira (28),
em decreto publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), segundo
o Infomoney.
O Ministério do Planejamento, responsável pela execução da
medida, esclareceu que o bloqueio teve como alvo despesas discricionárias em
geral, além de gastos direcionados ao novo Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC). Setores considerados prioritários, como Saúde e Educação,
foram preservados de quaisquer cortes.
Veja abaixo as pastas atingidas pelo bloqueio:
- Ministério
das Cidades: R$ 741,47 milhões;
- Ministério
dos Transportes: R$ 678,97 milhões;
- Ministério
da Defesa: R$ 446,48 milhões;
- Ministério
do Desenvolvimento e Assistência Social: R$ 281,68 milhões;
- Ministério
da Integração: R$ 179,79 milhões;
- Ministério
da Ciência, Tecnologia e Inovação: R$ 118,79 milhões;
- Ministério
da Agricultura: R$ 105,49 milhões;
- Ministério
da Fazenda: R$ 94,39 milhões;
- Ministério
das Relações Exteriores: R$ 69,29 milhões;
- Ministério
da Justiça e Segurança Pública: R$ 65,59 milhões;
- Ministério
dos Portos e Aeroportos: R$ 52,29 milhões;
- Ministério
do Planejamento e Orçamento: R$ 37,09 milhões;
- Ministério
da Gestão e Inovação: R$ 36,29 milhões.
Fonte:
Brasil 247 com Infomoney
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