sábado, 2 de março de 2024

Trump tem 48% contra 43% de Biden, aponta pesquisa nos Estados Unidos

 Presidente estadunidense pode ser derrotado por sua cumplicidade com o genocídio promovido por Israel em Gaza

Trump e BidenTrump e Biden (Foto: Reuters)

 Uma nova pesquisa realizada pelo The New York Times em parceria com a Siena College trouxe à tona preocupações significativas para a campanha de reeleição do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Com apenas oito meses antes das eleições gerais, o presidente enfrenta um cenário desafiador, com seu apoio registrado em 43%, cinco pontos percentuais atrás de seu antecessor, Donald J. Trump.

A pesquisa revelou que apenas um em cada quatro eleitores acredita que o país está seguindo na direção certa, refletindo uma ampla insatisfação em relação à direção do país sob a liderança de Biden. Mais alarmante ainda é o fato de que mais do que o dobro dos eleitores sentem que foram prejudicados pessoalmente pelas políticas de Biden em comparação com aqueles que acreditam ter sido ajudados.

A economia também emerge como uma questão crítica, com a maioria dos eleitores considerando-a em condições ruins. Além disso, a desaprovação em relação à maneira como Biden está conduzindo seu trabalho atingiu um novo recorde, com 47% dos eleitores expressando forte desaprovação, o que representa o ponto mais alto desde o início de seu mandato.

Os sinais de alerta não se limitam apenas à oposição republicana. Dentro da própria coalizão democrata, Biden enfrenta desafios, com fraquezas evidentes entre mulheres, eleitores negros e latinos. Enquanto Trump conseguiu consolidar seu partido, Biden ainda luta para unificar os democratas, mesmo com as primárias em curso.

Apesar das tentativas de Biden de projetar uma imagem de liderança forte, os resultados da pesquisa sugerem que a infelicidade generalizada com o estado do país está prejudicando suas perspectivas eleitorais. Dois terços dos entrevistados acreditam que a nação está no caminho errado, e Trump parece estar capitalizando essa insatisfação, ganhando a preferência de 63% desses eleitores.

Em meio a questões domésticas e internacionais complexas, como o genocídio do povo palestino promovido pelo Estado de Israel, com o apoio dos Estados Unidos, as opiniões dos eleitores permanecem divididas. A postura de Biden em relação ao conflito enfrenta críticas e protestos, com Trump obtendo vantagem entre os que apoiam Israel. Ex-agente da inteligência dos Estados Unidos, Edward Snowden sugeriu em postagem no X, antigo Twitter, neste sábado (2) que o genocídio poderá provocar a derrota de Biden: "deixar crianças famintas e alimentar guerras é uma má política".

Fonte: Brasil 247

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