Chiquinho Brazão e Domingos Brazão foram apontados como os supostos mandantes do crime. O delegado Rivaldo Barbosa é suspeito de acobertar o caso
Com o
fim das investigações da Polícia Federal (PF) acerca dos assassinatos da
vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e do motorista Anderson Gomes, que apontou
o deputado federal Chiquinho Brazão e Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal
de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), como supostos mandantes do
crime, além de Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil fluminense, como
suposto responsável por acobertar o crime, a Procuradoria-Geral da República
(PGR) irá avaliar se há elementos suficientes para que eles sejam denunciados à
Justiça.
De acordo com o jornal O Globo,
a expectativa de pessoas ligadas à investigação é que as acusações sejam
formalizadas nas próximas semanas. O vice-procurador-geral da República,
Hindemburgo Chateaubriand, está encarregado do caso na PGR.
A prisão preventiva dos irmãos Brazão e do delegado Rivaldo
Barbosa, realizada neste domingo (24), foi autorizada pelo ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, com respaldo da PGR. Em sua
manifestação, a PGR sustenta que eles seriam os "autores
intelectuais" dos homicídios.
A descoberta dos supostos mandantes ocorreu a partir da
delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, preso desde 2019 por sua
participação no crime. Em sua delação premiada à PF, Lessa teria apontado os
irmãos Brazão como supostos mandantes da morte de Marielle.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
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