Presidente francês afirmou que o país não recuará diante de acirramento nas hostilidades com a Rússia: "temos que ser responsáveis, mas não fracos"
O presidente francês, Emmanuel
Macron, durante sua visita oficial
ao Palácio do Planalto nesta quinta-feira (28), abordou a situação
no conflito entre Ucrânia e Rússia, enfatizando a necessidade de
"responsabilidade e preparação" diante de uma possível escalada no
conflito.
Questionado sobre a possibilidade de enviar tropas para a
Ucrânia, Macron reiterou a posição da França de buscar o diálogo, mas ressaltou
a importância de não ser interpretado como fraco diante de uma escalada
contínua do conflito. "Temos que ser responsáveis, mas não fracos. Fico na
mesma posição. A França quer o diálogo, mas queremos dizer que não somos
fracos. Se acontecer uma escalada sem fim, temos que nos organizar, para não
lamentar apenas", declarou Macron.
Essas declarações surgem em meio ao temor em relação à
possibilidade de a França enviar tropas para o conflito. Há um mês, houve uma
conferência realizada no Palácio do Eliseu, na qual vários países europeus se
comprometeram a fornecer mísseis e bombas de médio e longo alcance para apoiar
o país do leste europeu. No entanto, apesar dos esforços de apoio
internacional, o presidente
francês destacou a necessidade de estar preparado para cenários mais extremos,
reiterando o compromisso de garantir que a Rússia não saia vitoriosa do
conflito.
Por outro lado, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula
da Silva, em sua participação no evento em Brasília de hoje, abordou a questão
com uma perspectiva diferente, citando um certo "nervosismo" por
parte do povo francês em relação à situação na Ucrânia. "Por estar no
Brasil, não sou obrigado a ter o mesmo nervosismo que tem o povo francês",
afirmou Lula, sugerindo uma percepção diferenciada do contexto do conflito a
partir da perspectiva brasileira.
Fonte: Brasil 247
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