quinta-feira, 28 de março de 2024

"Se acontecer uma escalada sem fim, temos que nos organizar", diz Macron sobre enviar tropas à Ucrânia. Lula cita "nervosismo"

 

Presidente francês afirmou que o país não recuará diante de acirramento nas hostilidades com a Rússia: "temos que ser responsáveis, mas não fracos"

Emmanuel Macron
Emmanuel Macron (Foto: Reprodução)

 O presidente francês, Emmanuel Macron, durante sua visita oficial ao Palácio do Planalto nesta quinta-feira (28), abordou a situação no conflito entre Ucrânia e Rússia, enfatizando a necessidade de "responsabilidade e preparação" diante de uma possível escalada no conflito.

Questionado sobre a possibilidade de enviar tropas para a Ucrânia, Macron reiterou a posição da França de buscar o diálogo, mas ressaltou a importância de não ser interpretado como fraco diante de uma escalada contínua do conflito. "Temos que ser responsáveis, mas não fracos. Fico na mesma posição. A França quer o diálogo, mas queremos dizer que não somos fracos. Se acontecer uma escalada sem fim, temos que nos organizar, para não lamentar apenas", declarou Macron.

Essas declarações surgem em meio ao temor em relação à possibilidade de a França enviar tropas para o conflito. Há um mês, houve uma conferência realizada no Palácio do Eliseu, na qual vários países europeus se comprometeram a fornecer mísseis e bombas de médio e longo alcance para apoiar o país do leste europeu. No entanto, apesar dos esforços de apoio internacional, o presidente francês destacou a necessidade de estar preparado para cenários mais extremos, reiterando o compromisso de garantir que a Rússia não saia vitoriosa do conflito.

Por outro lado, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, em sua participação no evento em Brasília de hoje, abordou a questão com uma perspectiva diferente, citando um certo "nervosismo" por parte do povo francês em relação à situação na Ucrânia. "Por estar no Brasil, não sou obrigado a ter o mesmo nervosismo que tem o povo francês", afirmou Lula, sugerindo uma percepção diferenciada do contexto do conflito a partir da perspectiva brasileira.

Fonte: Brasil 247

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário