Bolsonaro, Braga Netto, além de ex-comandantes da Marinha e do Exército, entre outros, optaram por permanecer em silêncio durante o interrogatório realizado pela PF
Nesta sexta-feira
(15), informações reveladas após a retirada do sigilo dos documentos pelo
ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), apontam que
Jair Bolsonaro (PL) e outros 13 convocados a prestar depoimento à Polícia
Federal (PF) optaram pelo direito de ficar em silêncio diante das perguntas dos
investigadores, informa o portal G1.
Essa ação ocorre no contexto da investigação sobre a tentativa de golpe de
Estado.
Entre os depoentes que escolheram permanecer calados estão
o ex-ministro da Casa Civil e candidato a vice na chapa do PL em 2022, Walter
Souza Braga Netto; os ex-comandantes da Marinha, Almir Garnier Santos, e do
Exército, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira. Também optaram por não responder
às perguntas o ex-assessor da Presidência Felipe Garcia Martins, Marcelo Costa
Câmara e o advogado Amauri Feres Saad.
Essas informações constam em documentos do inquérito que
investiga a suposta tentativa de golpe de Estado arquitetada durante o governo
Bolsonaro. Os depoimentos foram parte da operação Tempus Veritatis, deflagrada
pela PF.
O inquérito apura a organização de Bolsonaro e aliados
para tentar um golpe de Estado e mantê-lo no poder, impedindo a posse do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Uma parte crucial da investigação está
centrada em uma reunião ministerial ocorrida em 15 de julho de 2022, na qual
Bolsonaro instruiu ministros a agir sem esperar o resultado da eleição.
Fonte: Brasil 247 com informações do G1
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