O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, segundo informações da colunista Andréia Sadi, do G1, revelou que a operação deste domingo (24) que resultou na prisão dos suspeitos de serem os mandantes da morte de Marielle Franco foi antecipada para evitar vazamentos.
A ação ter ocorrido no domingo, segundo o ministro, revela a excepcionalidade do caso.
“Uma investigação que durou seis anos – um ano com a Polícia Federal, um trabalho exitoso”, disse Lewandowski.
O que diz a PF
Para a corporação, o caso Marielle está encerrado do ponto de vista dos mandantes, e agora aguardam-se desdobramentos advindos dos mandados de busca e apreensão para desvendar mais aspectos do crime organizado no Rio de Janeiro.
Na operação de hoje, foram presos Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ); Chiquinho Brazão, irmão de Domingos e deputado federal pelo União Brasil; e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Essa ação ocorreu menos de uma semana após a homologação da delação de Ronnie Lessa, suspeito de ser o autor dos disparos que vitimaram Marielle e Anderson Gomes, pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Chiquinho Brazão. (Foto: Reprodução)
A Polícia Federal planeja usar a delação de Lessa para avançar nas investigações de outros crimes no Rio de Janeiro, incluindo atividades relacionadas ao jogo do bicho e à milícia.
Fontes no STF veem Lessa como uma fonte valiosa de informações, esperando que sua colaboração possa levar a um entendimento mais profundo do “ecossistema” do crime no estado. Ele é considerado “uma mina de informação” e pode contribuir para desmantelar a atuação dos milicianos no Rio de Janeiro, segundo visão de fontes ligadas à investigação.
Fonte: DCM
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