sexta-feira, 8 de março de 2024

"Rosângela e Sergio Moro dão mais uma prova de desprezo pela população paranaense", diz Gleisi

 "São moralistas sem moral", afirmou a deputada após Rosângela Moro, de olho em vaga no Senado, decidir retornar com seu domicílio eleitoral para o Paraná

Gleisi Hoffmann e Rosângela MoroGleisi Hoffmann e Rosângela Moro (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

Presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) criticou duramente nesta sexta-feira (8) pelo X, antigo Twitter, a também deputada Rosângela Moro (União-SP) por decidir agora voltar a seu domicílio eleitoral original, no Paraná. Em 2022, Rosângela, esposa do ex-juiz parcial e senador Sergio Moro (União-PR), mudou seu domicílio eleitoral para São Paulo, junto de seu marido, que à época pleiteava uma candidatura a presidente da República - plano que deu errado e culminou no retorno de Sergio Moro ao Paraná, por onde se elegeu senador. Agora, com Sergio Moro perto de ter seu mandato cassado, Rosângela faz o movimento contrário, de olho na vaga paranaense no Senado que poderá abrir com a cassação do ex-juiz parcial. 

Para Gleisi, os movimentos do casal Moro representam o "desprezo" da dupla pela população paranaense e "desrespeito" com os paulistas. "Ao trazer de volta seu domicílio eleitoral para Curitiba, Rosângela Moro e o ex-juiz Sergio Moro dão mais uma prova de seu desprezo pela população paranaense. Quando pensavam estar na crista da onda, mudaram para São Paulo, porque achavam o Paraná pequeno demais para eles. Quando o plano de ser candidato a presidente deu com os burros nágua, o ex-juiz parcial teve de voltar correndo. Agora que vai ser cassado, por causa dos crimes eleitorais que cometeu, traz a mulher de novo, para ser candidata na vaga dele. Desrespeito também com a população de SP que a elegeu deputada. São moralistas sem moral! Colocam seus interesses pessoais e de poder acima do interesse público. Nossa gente merece respeito!". 

O julgamento que pode cassar o mandato de Sergio Moro está marcado para 1º de abril no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR). Ele é alvo de duas ações - uma do PL e outra da Federação Brasil da Esperança, que reúne PT, PCdoB e PV, legendas da base do governo do presidente Lula. Os afirmam que o senador praticou caixa dois e fez uso indevido dos meios de comunicação social na pré-campanha de 2022. Ele nega as acusações.

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Fonte: Brasil 247

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