Corte Especial do STJ validou nesta quarta-feira a solicitação da Itália para que Robinho cumpra no Brasil uma pena de 9 anos de prisão
A defesa do ex-jogador Robinho acionou o Supremo Tribunal
Federal no início da mahã desta quinta-feira (21) para visando evitar a sua
prisão imediata em solo brasileiro para cumprir uma sentença de estupro emitida
na Itália. O crime foi cometido e julgado no país europeu e Robinho foi
condenado a cumprir uma sentença de 9 anos de prisão.
Segundo o G1,
os advogados solicitaram que o STF suspenda a execução da pena, que foi
determinada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) na quarta-feira (20), até
que todas as vias recursais sejam esgotadas. Por uma votação de 9 a 2, a Corte
Especial do STJ validou a solicitação da Itália para que Robinho cumpra sua
pena no Brasil. A sentença italiana foi homologada e a pena transferida para o
território brasileiro.
Ainda segundo a reportagem, os advogados sustentam que o jogador
não representa uma ameaça ao cumprimento da decisão. e que “no caso em apreço,
o réu aguardou em liberdade todo o processo de homologação e nunca representou
um risco à aplicação da legislação nacional, sendo assim sua liberdade é
imperativa até a finalização da contenda".
A defesa também argumenta que existe a possibilidade de o
STF reverter a decisão do STJ, uma vez que o pedido da Itália violaria
preceitos constitucionais. "Além disso, há uma sólida base jurídica para
que o Supremo Tribunal Federal possa reconsiderar a decisão homologatória do
Superior Tribunal de Justiça, já que a demanda apresentada pelo Estado
italiano, de homologar uma decisão penal condenatória para execução de uma pena
estabelecida no exterior, confronta diretamente a Constituição da República."
Os advogados do ex-jogador também alegam
que, na época em que o crime foi cometido, não existiam leis no Brasil que
autorizassem a transferência de penas estrangeiras para o território nacional,
sugerindo uma retroatividade da lei que prejudicaria Robinho, o que é proibido
pela legislação.
Fonte: Brasil 247 com informações do G1
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