De acordo com o ministro da Secom, é preciso 'desfazer as teias de assassinatos apoiados por políticos poderosos' no estado do Rio de Janeiro e no Brasil
O ministro da
Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Paulo
Pimenta, destacou nesta quarta-feira (20) a importância de investigadores da
Polícia Federal (PF) chegarem ao mandante do assassinato da ex-vereadora do Rio
de Janeiro Marielle Franco (PSOL), morta por integrantes do crime organizado em
março de 2018 na capital fluminense.
"Solucionar o caso Marielle é enfrentar as
organizações criminosas de verdade e avançar para desfazer as teias de
assassinatos apoiados por políticos poderosos que protegem o crime organizado
no Rio de Janeiro. É enfrentar as milícias e suas conexões com o mundo da
política nas suas diversas formas. É muito mais que descobrirmos os mandantes.
É desvendar os subterrâneos escondidos nesta espera por uma resposta",
escreveu o titular da Secom na rede social X.
Dois ex-policiais milicianos foram presos por envolvimento no
crime. Um deles (Ronnie Lessa) teve a delação premiada
homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre
de Moraes. O ex-PM teria dito a investigadores quem foi o mandante do
assassinato.
O outro ex-militar detido foi Élcio Queiroz. Ele chegou a
dizer que o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, que está preso, vigiou
Marielle. Queiroz também havia dito que o sargento da PM Edmilson da Silva de
Oliveira, o Macalé, assassinado em 2021, foi quem apresentou a Lessa o
"trabalho" de executar a ex-parlamentar.
O delator afirmou que o mecânico Edilson Barbosa dos Santos, "Orelha", foi acionado por Suel para se desfazer do carro usado no homicídio. A delação apontou que Orelha tinha uma agência de automóveis e foi dono de um ferro velho. Conhecia pessoas que possuem peças de carros.
Fonte: Brasil 247
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