Paulo Gonet alega que o ministro do STF não aparece como vítima no inquérito, já que o alvo seria a 'coletividade'
A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou de forma contrária ao pedido da defesa de Jair Bolsonaro (PL) para declarar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, impedido na investigação sobre um suposto golpe de Estado para impedir a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva(PT).
Em fevereiro, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, negou um primeiro pedido de Bolsonaro. A defesa do ex-mandatário apresentou um recurso e solicitou que o caso fosse analisado pelo plenário da Corte.
Segundo o jornal O Globo, “o procurador-geral da República, Paulo Gonet, defendeu o não conhecimento do recurso, ou seja, que ele seja rejeitado sem a análise do mérito. Para Gonet, a defesa não apresentou no recurso os fundamentos da decisão questionada e ‘limitou-se a reiterar os argumentos da inicial’”.
Além disso, a PGR também rebateu um dos principais argumentos de Bolsonaro, o de que Moraes não poderia atuar na investigação por ser uma das vítimas, já que havia um plano para monitorá-lo. Gonet considerou, contudo, que as condutas investigadas "têm como sujeito passivo a coletividade, e não uma vítima individualizada".
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
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