Rivaldo Barbosa foi preso pela PF como suspeito de planejar o assassinato de Marielle Franco e atuar para atrapalhar as investigações
A Polícia Federal
(PF) considera que Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil preso no domingo
(24) pelo suposto envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco
(Psol-RJ), é uma peça-chave para desvendar a atuação do que integrantes da
corporação qualificam como “máfias” envolvidas na execução e acobertamento de
crimes no Rio de Janeiro, diz a jornalista Andréia
Sadi em sua coluna no G1. Ainda conforme a reportagem, “a
expectativa é de que nova delações – incluindo a de Barbosa – possam ajudar a
elucidar de 15 a 20 crimes, na avaliação de fontes que acompanham a
investigação”.
Barbosa é apontado pela PF e pela Procuradoria-Geral da
República (PGR) como o responsável por planejar o assassinato de Marielle
Franco e impedir o avanço das investigações sobre o crime – que, segundo esses
órgãos, teria sido encomendado pelos irmãos Brazão - o deputado federal
Chiquinho Brazão (RJ) e o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Rio de
Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão - devido à atuação da vereadora contra
loteamentos irregulares em áreas de milícias. Eles foram presos pela PF no início
da manhã deste domingo. As defesas dos suspeitos negam as acusações.
Barbosa assumiu a chefia da Polícia Civil do Rio de Janeiro no
dia anterior ao crime, ocorrido em 14 de março de 2018. Antes disso, ele havia
ocupado o cargo de diretor da Divisão de Homicídios do órgão e, anteriormente,
havia comandado a Delegacia de Homicídios da Capital.
“Ao defender, junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), a
prisão de Barbosa, a PGR afirmou que a PF desvendou a existência, na Delegacia
de Homicídios, de um ‘esquema estrutural de corrupção’ conduzido pelo policial
civil, que mantinha acordo com contraventores para impedir a investigação de
crimes relacionados a jogos ilegais”, destaca a reportagem.
Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Andréia Sadi em sua coluna. no G1
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