Esquema estaria relacionado às empresas do delegado e de sua esposa, Érika. Rivaldo Barbosa foi preso por suposto envolvimento no assassinato de Marielle
A Polícia Federal
produziu extensos relatórios temáticos sobre o caso Marielle Franco (Psol). Um
dos relatórios, segundo Lauro Jardim, do jornal O Globo,
diz respeito ao delegado Rivaldo Barbosa, preso sob suspeita de participar do
planejamento do assassinato da vereadora e por tentar posteriormente acobertar
o crime.
O relatório da PF revela indícios alarmantes de lavagem de
dinheiro relacionados a Barbosa. Segundo as investigações, as duas empresas de
consultoria de segurança de Érika, esposa do delegado, são apontadas como
instrumentos utilizados para ocultar recursos provenientes de atividades
ilícitas. A PF alega que Érika atuava como testa-de-ferro do marido,
envolvendo-se em práticas criminosas para beneficiá-lo.
De acordo com a reportagem, as empresas
do casal contavam com uma carteira de clientes suspeita, incluindo várias
empresas de grande porte. Muitos desses clientes contratavam serviços de
consultoria de segurança sem necessidade aparente. Aproximadamente 60% dos
pagamentos recebidos pelas empresas eram retirados em espécie, levantando
suspeitas sobre a origem e a legalidade desses fundos. Além disso, uma das
empresas em questão nem mesmo possuía funcionários, o que levanta
questionamentos sobre a legitimidade de suas operações.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
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