A investigação aponta para um prejuízo evitado de cerca de R$ 58 milhões
Nota da Polícia Federal - Na manhã desta terça-feira, 19/3, a Polícia Federal deflagrou a
operação JUÍZO PARALELO III para desarticular uma rede de doleiros que prestou
auxílio na lavagem de capitais para uma organização criminosa interestadual que
fraudou alvarás judiciais da Justiça Trabalhista do Rio de Janeiro (TRT1), com
utilização de certificados digitais falsos em nome de magistrados.
Na ação de hoje,
cerca de 40 policiais federais cumprem nove mandados de busca e apreensão,
expedidos pela 8ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, em endereços
localizados nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina.
A soma dos valores
que se pretendia sacar com os alvarás falsificados é de aproximadamente R$ 62
milhões tendo havido o efetivo prejuízo à União de R$ 4 milhões com saques
indevidos por meio de alvarás fraudulentos. As buscas visam apreender dinheiro,
veículos e bens de alto valor a fim de ressarcir os cofres públicos.
Há indícios de que a
organização criminosa também atuou nos Estados de Sergipe (TJ/SE), Paraná
(TJ/PR) e Santa Catarina (TRT11).
Trata-se da terceira
fase da Operação Juízo Paralelo, cuja primeira fase foi deflagrada no final de
2022 e a segunda fase em meados de dezembro de 2023.
Os investigados
responderão pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro,
estelionato qualificado, falsidade ideológica e falsidade de documento público,
com penas que, somadas, podem chegar a 30 anos de prisão.
Fonte: Brasil 247 com nota da PF
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