Professor e Economista-Chefe do Banco Master explica por que 2023 "terminou surpreendendo os pessimistas" e a economia brasileira "ficou bem posicionada"
Professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) em São Paulo e Economista-Chefe do Banco Master, Paulo Gala fez uma longa postagem neste sábado (2) no X, antigo Twitter, para explicar por que 2023 "terminou surpreendendo os pessimistas" e as razões pelas quais "a economia brasileira ficou bem posicionada". O ano passado surpreendeu analistas econômicos e agentes do mercado financeiro com um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro três vezes superior ao previsto no início do período. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (1), a economia do país encerrou o ano alcançando a marca de R$ 10,9 trilhões, representando um crescimento de 2,9%. Com o resultado, o Brasil voltou ao grupo das 10 maiores economias do mundo.
Abaixo, veja as razões apontadas pelo especialista:
- O Brasil está bombando no setor externo - nossa balança comercial teve superávit recorde de US$ 8,8 bi em novembro;
- Dólar em queda - no acumulado do ano de 2023 a moeda americana recuou 8,64%;
- Desemprego - desemprego no Brasil caiu a 7,9% mínima desde 2014;
- O aumento do emprego não está pressionando os custos de produção - massa salarial batendo a máxima da série histórica; salário com maior poder de compra;
- Inflação em queda;
- PIB - a despeito de algumas análises do início do ano que apontavam crescimento de apenas 0,5%, o PIB cresceu 2,9% em 2023;
- Posição Estratégica - Brasil está no seleto grupo de países que tem simultaneamente: PIB maior do que US$1 trilhão; mais de 30 milhões de hectares de área agrícola; mais do que 80 milhões de pessoas morando em cidades;
- Indústria extrativa poderosa - o Brasil é a meca da transição energética do mundo; tem a matriz energética mais limpa e praticamente todos minérios necessários para se fazer, baterias elétricas, aço verde e fertilizantes limpos;
- S&P melhorou a nota de risco do Brasil de BB- para BB - é a primeira vez que essa nota é alterada em 12 anos;
- Alta recorde na Bovespa - a Bolsa atingiu 134 mil pontos com alta de 4,87% no mês e expressivos 21,69% no ano;
- Selic projetada em 9%, tanto na curva quanto no Focus.
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