sexta-feira, 15 de março de 2024

Paulo Figueiredo, ex-Jovem Pan, 'atuava pelo interesse de pessoas que queriam uma ruptura', disse Freire Gomes à PF

 

General confirmou que os militares que não aderiram ao golpe passaram a ser atacados

Paulo Figueiredo
Paulo Figueiredo (Foto: Reprodução)

 

Em depoimento à Polícia Federal, o ex-comandante do Exército Freire Gomes afirmou que o comentarista ex-Jovem Pan Paulo Figueiredo, neto do ditador João Batista Figueiredo, 'atuava pelo interesse de pessoas que queriam uma ruptura'. 

"INDAGADO se considera lícito oficiais da ativa das Forças Armadas emitirem manifestação política como a descrita na 'CARTA AO COMANDANTE DO EXÉRCITO DE OFICIAIS SUPERIORES DA ATIVA DO EXÉRCITO BRASILEIRO', respondeu QUE não; QUE não é permitido qualquer manifestação política a oficiais da ativa; QUE havia a preocupação de evitar pronunciamentos políticos dentro da força e ataques pessoais aos integrantes do Alto Comando; QUE tal fato pode ser exemplificado com a divulgação do INFORMEX NR 041 - DE 16 DE NOVEMBRO DE 2022, quando se começou a verificar ataques externos aos comandantes do Exército e integrantes do Alto Comando; QUE esse movimento provavelmente veio de fora; QUE primeiramente tentaram convencer os comandantes a aderirem ao plano de Golpe de Estado; QUE posteriormente, após verificarem que os Comandantes não iriam aceitar qualquer ato atentatório à Democracia, começaram a realizar ataques pessoais, inclusive ao depoente; QUE se recorda que recebeu ataques pessoais e calúnias do economista PAULO FIGUEIREDO por não ter aderido a uma tentativa de Golpe de Estado; QUE ele possivelmente estava atuando no interesse de pessoas que queriam uma ruptura institucional no Brasil, sob o pretexto de 'ações mais contundentes'", diz o trecho do depoimento de Freire Gomes.

Fonte: Brasil 247

 

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