General confirmou que os militares que não aderiram ao golpe passaram a ser atacados
Em depoimento à
Polícia Federal, o ex-comandante do Exército Freire Gomes afirmou que o
comentarista ex-Jovem Pan Paulo Figueiredo,
neto do ditador João Batista Figueiredo, 'atuava pelo interesse de pessoas que
queriam uma ruptura'.
"INDAGADO se considera lícito oficiais da ativa das
Forças Armadas emitirem manifestação política como a descrita na 'CARTA AO
COMANDANTE DO EXÉRCITO DE OFICIAIS SUPERIORES DA ATIVA DO EXÉRCITO BRASILEIRO',
respondeu QUE não; QUE não é permitido qualquer manifestação política a
oficiais da ativa; QUE havia a preocupação de evitar pronunciamentos políticos
dentro da força e ataques pessoais aos integrantes do Alto Comando; QUE tal
fato pode ser exemplificado com a divulgação do INFORMEX NR 041 - DE 16 DE NOVEMBRO
DE 2022, quando se começou a verificar ataques externos aos comandantes do
Exército e integrantes do Alto Comando; QUE esse movimento provavelmente veio
de fora; QUE primeiramente tentaram convencer os comandantes a aderirem ao
plano de Golpe de Estado; QUE posteriormente, após verificarem que os
Comandantes não iriam aceitar qualquer ato atentatório à Democracia, começaram
a realizar ataques pessoais, inclusive ao depoente; QUE se recorda que recebeu
ataques pessoais e calúnias do economista PAULO FIGUEIREDO por não ter aderido
a uma tentativa de Golpe de Estado; QUE ele possivelmente estava atuando no
interesse de pessoas que queriam uma ruptura institucional no Brasil, sob o
pretexto de 'ações mais contundentes'", diz o trecho do depoimento de
Freire Gomes.
Fonte: Brasil 247
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