Presidente do Senado se posicionou em defesa dos interesses do chamado "mercado"
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), emitiu um alerta sobre os limites que o governo federal deve respeitar ao intervir em empresas das quais detém participação acionária significativa, como é o caso da Vale e da Petrobras. Pacheco ressaltou a importância de preservar a independência e a governança das companhias, enquanto reconhece o direito do governo de se posicionar.
"Se a União é parte interessada como acionista, em tese é legítimo ao governo se posicionar, mas deve compreender seus limites de atuação considerando a governança das empresas e a independência delas", afirmou Pacheco em entrevista ao jornal O Globo. O presidente do Senado ponderou que, embora não tenha informações específicas sobre casos concretos, é fundamental que tais limites éticos sejam observados.
Questionado sobre possíveis reações do Congresso diante de interferências do governo, Pacheco enfatizou que não vê necessidade de ações parlamentares nesse sentido. "É uma questão mais de limites éticos do que de carência legislativa. Não conheço as situações concretas e não me cabe opinar. Isso toca às empresas e seus acionistas e conselheiros", declarou.
As declarações de Pacheco surgem em meio a críticas recentes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à atuação da Vale, instando-a a "prestar contas ao Brasil".
Fonte: Brasil 247 com entrevista ao jornal O Globo
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