O grupo Unidade Democrática, parte de uma coalizão maior de partidos de oposição, registrou um candidato antes do prazo final de segunda-feira
CARACAS (Reuters) - Um
importante grupo de oposição venezuelano registrou um candidato para a eleição
presidencial de julho para garantir uma vaga na cédula de votação, embora tanto
a vencedora da primária da oposição quanto a pessoa que ela tinha indicado para
ocupar seu lugar não tenham conseguido se registrar para a disputa, disseram
autoridades eleitorais e fontes nesta terça-feira.
O grupo Unidade Democrática, parte de uma coalizão maior
de partidos de oposição, registrou um candidato antes do prazo final de
segunda-feira, informou o Conselho Nacional Eleitoral.
Três fontes da oposição disseram à Reuters que o registro de
Edmundo González, um ex-embaixador, tem como objetivo manter um lugar na cédula
para um possível substituto, que pode ser nomeado até 20 de abril.
A ampla coalizão de oposição ficou sem um candidato depois
que María Corina Machado -- que venceu a eleição primária com larga maioria no
ano passado para a nomeação da oposição para concorrer contra o atual
presidente, Nicolás Maduro -- teve a proibição de ocupar cargos públicos
confirmada pelo Tribunal Superior do país.
Machado então nomeou Corina Yoris como candidata no seu lugar,
mas Yoris não conseguiu acessar o sistema online da autoridade eleitoral para
se registrar antes do prazo final.
"Todos sabiam que Machado não conseguiria",
disse uma das fontes. "O registro de Edmundo é um disfarce."
"O lugar na cédula para a Unidade
Democrática foi guardado com um nome, para depois substituí-lo", disse
outra fonte.
Fonte: Brasil 247 com Reuters
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