No domingo, os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa foram presos sob suspeita de mandar matar a vereadora Marielle Franco
Após a Operação
Murder Inc., que prendeu no domingo (24) o delegado Rivaldo Barbosa e os irmãos
Chiquinho e Domingos Brazão, suspeitos de mandar matar a vereadora Marielle
Franco, fontes da cúpula da segurança pública no estado afirmaram que a Polícia
Civil só descobriu na hora do cumprimento dos mandados quem eram os alvos.
De acordo com o blog de Pedro Duran, a decisão da Polícia
Federal foi provocada pelo envolvimento de integrantes da polícia fluminense no
crime. Manter a corporação "no escuro" poderia evitar que evidências
fossem destruídas e que os suspeitos escapassem. Isso porque entre aqueles que
estavam na mira dos mandados constavam um delegado, um comissário e um ex-chefe
da Polícia Civil.
Com a estratégia, o apoio da Secretaria de Estado de Polícia Civil do
Rio de Janeiro foi limitado ao deslocamento de viaturas e acompanhamento do
trabalho desempenhado pelos agentes federais.
Rivaldo Barbosa
O ex-chefe da Polícia Civil Rivaldo Barbosa foi preso no domingo (24)
pelo suposto envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco
(Psol-RJ). Ele é apontado pela PF e pela Procuradoria-Geral da República (PGR)
como o responsável por planejar o assassinato de Marielle Franco e impedir o
avanço das investigações sobre o crime. Barbosa assumiu a chefia da Polícia
Civil do Rio de Janeiro no dia anterior ao crime, ocorrido em 14 de março de
2018. Antes disso, ele havia ocupado o cargo de diretor da Divisão de
Homicídios do órgão e, anteriormente, havia comandado a Delegacia de Homicídios
da Capital.
Fonte: Brasil 247 com informações do blog de Pedro Duran
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